Habemus Webcomics #01

19:01:00


Eu gosto demasiado de webcomics. Vá, gosto demasiado de BD em geral, mas o facto de haver gente querida o suficiente para disponibilizar o trabalho que faz na internet livre de custos torna a minha alma pobre uma alma pobre mas feliz.

Portanto, fiquem com uns quantos dos meus preferidos, e a promessa de que quando viver no regaço do luxo vou comprar uma cópia de cada para a minha gigantesca biblioteca pessoal.

Deixem-me sonhar.

The Sanity Circus de Windy

Attley é uma rapariga de uma cidade estranha, para dizer o mínimo. Existem demónios por toda a parte, os seus pais têm um medo horrível que saia de casa, e nunca lhe explicam nada do que se passa. Mas, surpresa das surpresas, a vida da coitada ainda vai ficar mais estranha.

Uma história fantástica (ainda que previsível, a certos pontos), com um worldbuilding intrincado, e a Attley. As personagens num todo são super bem desenvolvidas, mas a Attley quebra tantos estereótipos, e tantas tropes, que está a tornar-se uma das minhas personagens femininas do ano™.

A única coisa que tenho a apontar o facto de o site mais vagaroso que um universitário a caminho de uma aula de sexta-feira às nove. Se não fosse uma história tão boa, era RIP imersão logo à primeira página.


Phantasmagoria de Ana Critchfield

Sinceridade acima de tudo: ainda não sei bem o que se passa nesta história. É uma história de horror e mistério com foco nestes dois adolescentes, Angie e Josh, cada um mais inepto social do que o outro (eu na vida).

Angie muda-se para longe de casa para estudar, e tudo parece normal, mas os pesadelos que tem denotam que algo de mal se passa. Traumas, passados escondidos? Só acompanhando para descobrir,.

Mas o estilo de desenho, gente. Vendia a minha alma ao capeta por esse estilo de desenho.




George and Johnny de Savanna Ganucheau

Sim, apanharam-me. Se tudo o resto falhar, afoguem-me em fluffy BL e deixem-me lá ficar a marinar o resto da vida. Fico contente assim.

Escutem, uma pessoa não pode ser só histórias envoltas em drama, problemas, enredos interligados em cadeia e significados superiores. Às vezes precisa-se de uma história fofa e engraçada sobre um rapazote quietinho que conhece um rapazote com ar de mau e tornam-se amigos improváveis e quem sabe algo mais e DEIXEM-ME OK.



Paranatural de Zack Morrison

Paranatural é só a melhor coisa de sempre, ok?

De tantas formas que podia ser construída a história de um rapaz que se muda para uma cidade nova e descobre que tanto ele como um grupo de pessoas na sua escola têm poderes sobrenaturais, e que têm de a proteger de todo o tipo de ameaças, seja de monstros, espíritos, ou até outros sobrenaturais, esta foi só a melhor maneira que arranjaram.

Cada fala desta bendita história é uma pérola por si só. O movimento, as expressões, o feeling geral de toda a BD são uma coisa única; consegue ter uma história pesada, personagens com backstories super interessantes, e ser um dos webcomics mais engraçados que já li - sem que o drama e a comédia se atropelem, mas que se consigam encaixar e harmonizar perfeitamente.
 
Por favor, vão ler Paranatural.

Case in point

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