Homestuck - Abominável Ato 7

21:33:00

Título alternativo: O Porquê de eu não gostar do final de Homestuck.
Então. Homestuck acabou, após sete anos de atividade, precisamente no dia do aniversário do seu início. Um webcomic que reuniu um fandom de proporções colossais e uma história verdadeiramente complexa, intrincada e multidimensional sobre criação, destruição, consequências, amizade e expetativa. Assim, toda a santa alma que seguiu essa joça desde o fatídico "A young man stands in his room" estava à espera de um estrondoso fechar das cortinas que fizesse jus a uma aventura de sete anos e quase oito mil páginas.

Bom. Vamos falar sobre isso.

Começo por dizer, antes que as pedras se levantem, que adoro Homestuck até ao osso. Até à alma. Deve ter sido a única peça de literatura que me moveu a ponto de levar anos a pensar sobre isso, e eu até costumo ser daquele tipo de fanatismo que se agarra às coisas durante meses. Não duvido da mestria com que foi escrito, não estou aqui para afirmar a inexistência das capacidades de storytelling do Hussie, porque honestamente? Quem me dera algum dia chegar a esse patamar.

Mas acredito que não existe coisa alguma neste mundo que seja impassível de crítica, e Homestuck é uma delas. O final, a resolução de uma demanda de anos, falhou em alguns aspetos que tornaram o final... meh.

Personagens que evoluem... e a mancha


Uma das coisas que mais me apaixonou em Homestuck foi a complexidade que cada uma das suas personagens teve. Como eram umas filhas-da-mãe como toda a gente o é com treze anos, e como cresceram e resolveram os seus problemas na companhia uns dos outros, forçados pelo ambiente hostil do jogo e pelos dilemas a que a convivências forçada os obrigou.

E jesus, se evoluíram. Duas das minhas preferidas: Terezi tinha problemas de autoestima porque via todos os seus eus alternativos serem heroínas das suas timelines condenadas e ela, na timeline principal, se considerava inútil em comparação - e aprendeu que, visto que todas as suas outras versões são ela mesma, ela também tem o potencial de fazer tudo o que as outras versões de si fizeram. Dirk detestava-se porque todas as versões de si eram falhas: o Bro que criou Dave na alpha timeline era tóxico e abusivo; Hal, a versão computorizada de si mesmo, era irritante e arrogante; em timelines condenadas, ele era parte do problema. E aprendeu que ainda que tenha o potencial de fazer e ser todas as coisas horríveis que via nas suas versões alternativas, o facto de escolher não ser assim é o que o tornava melhor que eles.

E ISSO É LINDO, CACETE. TÃO LINDO VER PERSONAGENS APRENDEREM COM O QUE OS RODEIA E TORNAREM-SE DIFERENTES, EVOLUÍREM (para o bem o para o mal) EM CONCORDÂNCIA COM A HISTÓRIA.

Mas depois houve aquela que...

Pois. Ela.
Basicamente, eu até aceito algumas coisas acerca da Vriska. Aceito que o expertise dela em manipulação e planeamento tenha sido importante a ponto de justificar um retcon. Aceito, ainda que me custe um bocado, que uma personagem que passou o jogo inteiro a ser detestável para toda a santa pessoa e troll lá dentro tenha uma importância tão grande que a malta tenha de engolir uns sapos e aturá-la pelo bem maior - porque a vida é assim!

Às vezes somos obrigados a conviver, trabalhar e aturar pessoas que são um escroto seboso porque há algo que precisa de ser feito e, por muito que nos custe, essa pessoa é uma mais-valia apesar da sua personalidade de borbulha inflamada. E por causa da lição de vida do mini-arc de Vriska como sacrifício dos nossos sentimentos pessoais em detrimento de um objetivo maior, eu até desculpo o facto de ela ser OP como o carago e tudo mais.

Mas não desculpo o facto de ela. Não. Evoluir. Puto.

Vriska começa o jogo como uma manipuladora segura de si própria, sem um pingo de empatia no corpo, que tem como grande objetivo no jogo ser a heroína. A líder, aquela que todos seguem sem questionar. E como é que acaba o jogo?

Como uma manipuladora segura de si própria, que não aprendeu nada com os seus surroundings mas que consegue o seu objetivo de ser uma heroína - ao fazer frente ao fucking Lord English (o maior vilão do jogo, não mais) e libertar a puta do House Juju (o portal para sair do jogo e cumprir o objetivo principal).

Por que caralhos é que uma personagem que não aprendeu nada do que o jogo lhe tentou ensinar acabou por levar a cabo duas das mais importantes ações para o vencer?


Vamos traçar um paralelismo, como meio de comparação: Karkat. No início do jogo, Karkat estava obcecado em ser um líder. Tanto que teve uma acirrada discussão com Vriska que, graças à sua própria obsessão em ser heroína, não lhe queria ceder a posição. Por fim, Vriska acaba por lhe ceder o posto - mas apenas por considerar que das duas, uma: ou Karkat vai acabar por falhar brutalmente, o que lhe dará legitimidade para usurpar a liderança de vez, ou conseguirá, graças às próprias inseguranças dele, manipulá-lo para levar a cabo os seus interesses.


O que é que Karkat aprende no decorrer do jogo? Que a sua obsessão por liderança era apenas derivada de um medo horrível de falhar decorrente de uma vida inteira de medo e ódio, e que não deveria forçar os outros a segui-lo; acabou por desistir de forçar uma liderança, apenas para os outros depois o acabarem por considerar um líder, não à força, mas pela evolução de caráter que teve.

Não estou a dizer que Vriska tinha de ter uma evolução para a positiva, que a ensinasse que a sua obsessão por ser uma heroína era má e que melhorasse a partir daí; isso era apenas um dos caminhos. Mas ao menos que tivesse mudado em algo, mesmo que fosse para a negativa.

Sim, até pela negativa. Outra comparação: uma das minhas personagens preferidas de sempre é a Cersei, do Game of Thrones. Agora, SPOILER ALERT. A evolução de personagem dela foi completamente decrescente em termos de humanidade ou moral: uma mulher que quer poder, alegadamente porque quer dar aos filhos o trono dos Sete Reinos e à sua família o prestígio que merece. De repente, os seus filhos começam a morrer que nem passarinhos, e a sua família vira-se contra ela - e ela apercebe-se de que o poder que desejava não era em função deles, mas em função de si mesma. Mata todos os seus opositores (membros da sua família, inclusive), faz o luto dos seus filhos, e torna-se nesta Mad Queen desumana sem nada que a pare.


Porque é que Vriska não podia também ter uma evolução negativa deste género? Que se ressentisse por o jogo lhe estar a negar o heroísmo que ela acha merecer, e por isso tentar quebrá-lo e às suas regras como maneira de se vingar - e acabar, assim, por ser uma heroína circunstancial, por exemplo. Ou alguma coisa, outra qualquer, que não uma flatline de desenvolvimento durante toda a história.

A personagem da Vriska não me chateou por ser manipuladora, arrogante ou obsessiva - porque, pronto, imagem acima. Chateou-me porque, num jogo que obriga as pessoas a mudar, a crescer, a evoluir para sobreviver, e que chega a matar e a castigar personagens que não o fazem, uma personagem que não evolui acaba por ser a chave da vitória - o que, não, não é "subversão" ou algo que se pareça. É só estúpido. É só glorificar personagens estáticas. É só uma mancha unidimensional numa história repleta de bons personagens.

Acerca de objetivos e a sua concretização


Há uns tempos vi uma análise (cujo link já não tenho, por descuido meu. Se o voltar a encontrar, ponho-o algures aqui) que comparava o final de Homestuck com o final de The Truman Show, um filme em que (SPOILER) um homem descobre que toda a sua vida é um reality show transmitido desde o seu nascimento para o mundo inteiro. Todas as pessoas que alguma vez amou, odiou, ou com quem conviveu são na verdade atores contratados para manipular a sua vida de modo a fazê-lo seguir determinado caminho, fazer certas escolhas e conseguir maiores audiências.

No fim, Truman consegue encontrar a porta que separa o seu mundo artificial do exterior - o estúdio, o mundo real. Aí, surge a voz do produtor no céu, como se da voz de deus se tratasse, a tentar convencê-lo a ficar - porque o mundo artificial é calmo e seguro, e o mundo real é hostil e imprevisível. E o que faz Truman? Diz a sua catchphrase à câmara, sorri, e sai pela porta.


O que faz o final de Homestuck e de The Truman Show tão parecidos em termos emocionais? Ambas as histórias têm as personagens principais a abrir a porta a um mundo novo e a escapar a algo artificial em que foram colocadas contra a sua vontade (sim, é verdade que foram as crianças que fizeram a escolha de jogar SBURB/SGRUB - mas elas não sabiam as verdadeiras consequências do jogo, que as obrigou a uma carnificina a que não conseguiam escapar e em que foram obrigadas a participar).

E o que é que tornou o final de The Truman Show tão gratificante, e um final relativamente parecido em Homestuck tão insatisfatório?

O livre-arbítrio

No início, o objetivo tanto das Crianças Beta como dos trolls era o mesmo: jogar um jogo em grupo. Mas assim que se aperceberam quais eram as consequências da sua entrada em Skaia, os grupos tiveram reações muito diferentes: os trolls viram aquilo como uma oportunidade de criar um mundo livre da tirania que abundava no seu, enquanto as crianças queriam apenas escapar àquele pesadelo.

E não nos podemos esquecer que os Beta Kids são os protagonistas da história. Ainda que depois a história se funda com os trolls e os Alpha Kids e passe ali rasteirinho aos Dancestors, a história e os objetivos principais desta revolvem nos seus próprios objetivos. E o seu principal objetivo dentro deste era escapar dele. Escapar à tirania, à morte e violência e objetivos restritos e predefinidos de um jogo que lhes tirou tudo.

Portanto, quando a história acaba com um Beta Kid a entrar no universo que a sua participação no jogo criou, esse objetivo não fica cumprido. Os Beta Kids nunca escaparam ao jogo, simplesmente se regeram pelas suas regras.

Ao entrarem no Novo Universo, os Beta Kids estão a aceitar o final que o Sburb escolheu para eles. Estão a aceitar o que um jogo que sempre odiaram escolheu para eles, e nunca a afirmar-se enquanto pessoas com livre arbítrio.


Se um jogador não está descontente com um jogo, tem duas opções - ou pára de o jogar, ou o modda. Teria sido tremendamente mais interessante e fiel ao objetivo dos Beta Kids como grupo de protagonistas se o final tivesse sido tão "fodam-se as regras e foda-se o Sburb" como sempre foi.

Porque sinceramente, o história inteira foi um grupo de miúdos tenazes a moddar um jogo para não morrerem: quando os Beta Kids descobrem que a sua timeline está terminal, não aceitam a inevitável morte - Dave literalmente risca o disco do jogo e reinicia-o para terem mais uma oportunidade. Terezi não aceita que a sua timeline seja também terminal, e dá instruções a John para que mude o passado de forma a que o futuro seja diferente. Tudo o que o jogo considera fora das regras, eles conseguem fazê-lo.

O final de Homestuck deveria ser o culminar de um jogo inteiro de irregularidades, mods e renitência. Deveria ser uma ode ao facto de que o jogo fez de tudo para eles morrerem, mas eles conseguiram foder o jogo de forma a livrar-se dele para sempre. Em vez disso, ao entrarem no Novo Universo do Endgame, estão novamente a entrar num espaço criado e manipulado pelo Sburb.

Prova de que o Sburb tem controlo sobre este Universo, aka pró caralho com esses agradecimentos condescendentes.
Saíram de uma toca do lobo para um ninho de vespas. Muita bem, pá.

Quinhentos enredos e cinco mil pontas soltas

Imagem: fishi-kun

É normal que num monstro de história como o Homestuck, não será possível a um final condensado como o Act 7 resolver todas as pontas soltas; e provavelmente até haverá alguma menção à sua resolução no Epílogo.

Mas isso não significa que não seja uma realidade o facto de que há na história uma abismal quantidade de mistérios nunca resolvidos - decorrentes de plot points convenientemente facilitados, foreshadowings que nunca deram em nada, previsões que nunca se cumpriram... vamos fazer uma lista.

  • De onde é que saiu o último sapo que Jade usou para completar o código genético de Bilious Slick? É que sem explicação, isto parece só um mecanismo de facilitação de enredo do género "vá não vamos atrasar mais esta porra, poof aqui está o último sapo, divirtam-se".
  • Como é que a puta das armas apareceu na Lotus Time Capsule? Um Zap-John deixou-as lá? Davepeta? Jasprose? Outra facilitação de enredo? Por amor a tudo.
  • Quem. Ligou. O interruptor. Do sapo. A sério, os sapos são dos elementos mais importantes do enredo principal enquanto "criação de um universo", mas o Hussie constantemente esquece-se destes em detrimento de outros assuntos. Bem sei que o grande interesse do Homestuck está na demanda pessoal das personagens, mas esta demanda não se estaria a dar se não fosse o pequeno facto de que têm de criar um novo universo. Outra facilitação de enredo, ou puro e simples descuido.

  • O foreshadowing do jogo de xadrez entre Caliborn e Calliope nunca se concretizou. O jogo de xadrez entre os dois irmãos apontava para uma raínha trocada por um rei e vice-versa, de forma a proteger o rei da sua quase-certa morte. Muita gente pensava que teria algo a ver com a storyline de Derse/Prospit dos cherubs, outros apontavam para que provavelmente os classpects deles se revelariam trocados (Calliope como uma Lord of Time, Caliborn, como um Muse of Space) mas no fim... não aconteceu nada. Meh.
  • A Rose nunca aprendeu a tocar a chuva. Uma das demandas pessoais, a meu ver, mais interessantes de se ver concretizada, nunca aconteceu. E por falar nisso, onde é que está a maior parte da concretização das personal quests? As personagens evoluíram em termos de personalidade, isso é certo, mas isso nunca se traduziu num acknowledgement do seu planeta/classpect em como as suas demandas pessoais estavam concluídas.

Gay Singularity, Morte do Autor e Palavra de Deus

Sim, isto é sobre Davekat, caralho. Preparem-se para me ouvirem sofrer.
Normalmente quando se fala em introdução de minorias sexuais em obras literárias/mediáticas, fala-se em dois tipos de criador: aquele que se preocupa em representar minorias, e para tal cria personagens e dinâmicas não-heterossexuais nas suas histórias, e aquele que se está pouco a marimbar. Como seria de esperar, Andrew Hussie teve de se enquadrar numa terceira categoria.

Chamo a esse terceiro estado "criadores que se querem pintar como aliados LGBT, mas que não querem correr riscos ou perder o apoio de fãs potencialmente homofóbicos, pelo que nunca confirmam dinâmicas LGBT às quais deram considerável subtext. No entanto, para não serem acusados de queerbaiters, acabam por se valer da Palavra de Deus e dar uma confirmação exterior à história de que essas dinâmicas são reais".

Não é um nome muito apelativo, admito. Mas estou disponível a sugestões.

Verdade seja dita, essa categoria já o precede; J. K. Rowling lançou sete livros da saga Harry Potter antes de se lembrar convenientemente que Dumbledore era gay. Este pequeno pormenor não foi inserido no material canon sabe-se lá porquê - mas sabemos exatamente porquê; as editoras rejeitariam a bagaça assim que o manuscrito batesse na mesa, e a mana Rowling quis poupar o seu mágico rabo a essa incómoda situação. Harry Potter é outra daquelas minhas eternas paixões, mas lá está: não vem sem erros.

E porque é que a confirmação do autor (ou Palavra de Deus) não é suficiente para que um acontecimento seja aceite como verdadeiro dentro de uma história? Porque existe a abordagem da Morte do Autor que nos diz, entre outras coisas, que o que é válido para uma história é o que acontece dentro da história. E que fora dela, a palavra do autor vale tanto como a palavra de um fã qualquer.

E por concordar com a abordagem da Morte do Autor e da obra canon enquanto material completo é que não posso ser hipócrita e dizer que esta se deve manter como regra exceto nos casos de representação minoritária posteriormente confirmada; não há exceções.

Se um autor quer que um pormenor da sua história seja isento de subjetividade, um facto aceite dentro do universo que escreve, que o insira diretamente na história. Não na puta de um vine.

O que é constatado num livro, numa série, no universo a que nos referimos, fica validado dentro desse universo; e, logicamente, o autor enquanto autor detém o poder de manipular esse universo. Mas o autor enquanto pessoa é uma pessoa como todas as outras. Andrew Hussie ter feito um vine a confirmar um casal homossexual em Homestuck não é validação canónica, porque foi um acontecimento fora do universo da história.

E, vá, vou conceder: o Hussie até não foi o pior nesse aspeto. Tivémos Rosemary, um casal espetacular, confirmado desde o início da saga do meteoro até ao fim da história. E tivémos DirkJake que... foi um casal com tendências destrutivas e tóxicas cuja relação terminou abruptamente. Oh.

Mas o problema aqui nem é preencher uma quota de personagens gay ou casais não-hétero. O problema foi que houve duas personagens cujo desenvolvimento dependeu muito um do outro, cujos problemas de autoestima e expetativas sociais foram resolvidos na companhia um do outro, e que acabaram por ter o seu character arc sem uma conclusão... por razão nenhuma.

**

E pronto. Já chega. Doem-me as têmporas de pensar sobre isto durante tanto tempo.

Homestuck continua a ser uma das minhas obras artístico-literárias preferidas de sempre, e prefiro a abordagem de que um mau final não invalida uma boa história. E agora que já acabei a minha catarse, resta-me esperar pelo Epílogo.

Mas fiquem avisados que se seguir a mesma linha do Act 7, há de haver um post com o dobro do tamanho deste a bater-vos à porta das inboxes na semana seguinte.

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1 comentários

  1. Um pouco atrasada, talvez? Nah, acho que não.
    Concordo com boa parte do seu post!

    Deus, eu não consigo gostar da Vriska, sua personalidade, desenvolvimento, tudo sobre ela é uma porra pra mim. E o Dirk é um amorzinho mesmo (já a Terezi eu sou meio neutra). Mas eu gosto de vários personagens de Homestuck, e incrivelmente consegui perdoar alguns, como Gamzee e Eridan.
    Mas eu simplesmente não consigo achar a Vriska carismática, pqp ;-;

    Sobre os outros aspectos. Realmente, o número de pontas soltas era inevitável em uma obra com uma estrutura tão... Estranha, como Homestuck, mas dava pra ter esclarecido algumas coisas, né André Russo?
    Na verdade a única coisa que não concordo foi sobre o assunto LGBT. Eu achei bem trabalhado, e acho que não foi tão irritante como a J.K Rowling. Vários casais em homestuck ficam sub-entendidos, é meio inevitável, eu acho. Apesar de que DaveKat realmente devia ter sido melhor desenvolvido ;-;

    Resumindo. Seu post é incrível e muito bem escrito, abriu a minha mente em diversos aspectos que eu não tinha pensado sobre Homestuck e o ato 7, mas é muito legal ler isso de um BR, já que homestuck não é muito popular aqui. Aliás, mesmo com um final meio meh, faço das suas palavras as minhas; Homestuck é foda pra caralho, independente do final. Foi algo que mudou a minha vida, me fez pensar, me fez chorar, me fez pensar "IIIIIH FUDEU" mais de 350 vezes, me fez trincar o cú com os plots, me fez bater punheta pra uns per... COF COF, fui longe demais, calma aí.

    Eu realmente adorei ler seu blog incrível sobre uma obra incrível como Homestuck, que não merecenser esquecida jamais. Eu fico triste em pensar que acabou e o fandom BR vai ficar ainda mais morto, e que eu só conheci depois de ter acabado, mas é como dizem: "Não fique triste porque acabou, fique feliz porque aconteceu".

    Abraços :D

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